sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Pequenas e simples coisas


Ele Conhece Vocês pelo Nome


Elaine S. Dalton
Talvez vocês não tenham ouvido o Senhor chamá-las pelo nome, mas Ele conhece cada uma de vocês e conhece o seu nome.
“Foi na manhã de um belo e claro dia, no início da primavera de 1820”, que Joseph Smith, aos quatorze anos de idade, foi ao bosque, ajoelhou-se em oração e “[viu] dois Personagens cujo esplendor e glória desafiam qualquer descrição, pairando no ar, acima [dele]”. Joseph disse: “Um deles falou-me, chamando-me pelo nome, e disse, apontando para o outro:Este é Meu Filho Amado. Ouve-O! 1 Podem imaginar como Joseph Smith, com quatorze anos, deve ter-se sentido ao ver Deus o Pai e Seu Filho Jesus Cristo e ouvir o Pai Celestial chamá-lo pelo nome?
Quando visitei o Bosque Sagrado, tentei imaginar como teria sido estar no lugar de Joseph Smith. Naqueles momentos serenos, o Espírito sussurrou para meu coração palpitante que eu estava pisando em solo sagrado e que tudo o que o Profeta Joseph Smith dissera era verdade. Compreendi, então, que somos todos beneficiários da sua fé, coragem e firme desejo de obedecer a Deus. Ele recebeu uma resposta a sua humilde oração. Ele viu o Pai e Seu Filho Amado. Ali no Bosque Sagrado, eu soube que o Pai Celestial não apenas conhecia Joseph Smith pelo nome, mas também conhece cada uma de nós pelo nome. E assim como Joseph Smith tinha um importante papel a desempenhar nesta grande e maravilhosa obra, também temos um papel importante a desempenhar nestes últimos dias.
Vocês sabiam que o Pai Celestial as conhece pessoalmente — pelo nome? As escrituras nos ensinam que isso é verdade. Quando Enos foi até a floresta para orar, ele relatou: “E ouvi uma voz, dizendo: Enos, perdoados são os teus pecados e tu serás abençoado”. 2 Moisés não apenas orou mas também conversou com Deus face a face, e Deus disse a Moisés: “E tenho uma obra para ti, Moisés, meu filho”. 3 O Senhor sabia o nome de Jacó e mudou esse nome para Israel, de modo que expressasse melhor sua missão na Terra. 4 Da mesma forma, mudou o nome de Paulo, Abraão e Sara. Em Doutrina e Convênios, seção 25, Emma Smith recebeu uma bênção de consolo e orientação para sua vida. O Senhor começa essa bênção dizendo: “Escuta a voz do Senhor teu Deus, enquanto me dirijo a ti, Emma Smith, minha filha”. 5
Talvez vocês não tenham ouvido o Senhor chamá-las pelo nome, mas Ele conhece cada uma de vocês e conhece o seu nome. O Élder Neal A. Maxwell disse: “Testifico a vocês que Deus os conhece individualmente (…) há muito e muito tempo. (Ver D&C 93:23.) Ele os ama já há muito e muito tempo. Ele não apenas conhece o nome de todas as estrelas (ver Salmos 147:4; Isaías 40:26), mas conhece o seu nome e todas as suas dores e alegrias!” 6
Como podemos saber que o Pai Celestial conhece o nosso nome e nossas necessidades? O Élder Robert D. Hales aconselhou: “Voltem-se para as escrituras. Ajoelhem-se em oração. Peçam com fé. Escutem os sussurros do Espírito Santo. (…) Vivam o evangelho com paciência e persistência”. 7
Foi isso que Joseph fez. Seu testemunho ajuda-nos a saber que somos conhecidas e amadas por nosso Pai Celestial. Somos verdadeiramente filhas de um Pai Celestial que nos ama. 8 O Élder Jeffrey R. Holland disse: “Nenhum de nós é menos amado ou menos querido por Deus do que outros. (…) Ele ama a cada um de nós — com nossas inseguranças, nossas ansiedades e nossa auto-imagem. (…) Ele vibra com todocorredor, alertando-os que a corrida é contra o pecado, não uns contra os outros”. 9
Depois que Joseph Smith recebeu esse conhecimento, sua vida não ficou mais fácil. Na verdade, ele sofreu forte pressão dos jovens de sua idade e dos adultos. A história de Joseph Smith estabelece um importante padrão para cada uma de nós. Podemos aplicar seus ensinamentos quando não soubermos o que fazer, quando enfrentarmos a pressão de jovens da nossa idade, quando nos sentirmos cercadas por tentações ou nos sentirmos indignas ou solitárias. Podemos orar! Podemos clamar a Deus em nome de Seu Santo Filho Jesus Cristo e buscar consolo, orientação e direção. Vocês já tiveram um problema e ficaram sem saber o que fazer? Joseph disse: “Minha mente foi levada a sérias reflexões e grande inquietação. (…) Muitas vezes disse a mim mesmo: Que deve ser feito?” 10
Como foi que Joseph recebeu consolo e orientação? Ele estudou as escrituras, ponderou suas promessas e então “[resolveu] ‘pedir a Deus’”. 11A resposta que recebeu naquela bela manhã de primavera mudou sua vida e seu rumo. Ele soube. Ele adquiriu um testemunho de Deus e Jesus Cristo, e seu testemunho permitiu que ele vivesse o evangelho com paciência e persistência. Não foi impedido pela pressão de seus companheiros ou pela perseguição, pois, como dizem suas próprias palavras: “eu tivera uma visão; eu sabia-o e sabia que Deus o sabia e não podia negá-la”. 12 Ele pôde permanecer firme por causa do testemunho que tinha. E vocês podem fazer o mesmo.
Se vocês já se sentiram pressionadas por outros jovens de sua idade, orem, peçam com fé e escutem aos sussurros do Espírito Santo. Depois disso, vivam o evangelho. Joseph teve uma percepção muito forte de suas imperfeições e fraquezas. Novamente, ele orou. Em resposta a sua oração, foi visitado pelo anjo Morôni. Joseph contou: “Chamou-me pelo nome e disse-me (…) que Deus tinha uma obra a ser executada por mim”. 13
Se orarmos, o Senhor nos guiará e nos preparará para cumprirmos nosso papel. Em certo verão, quando viajávamos pela Europa com o grupo de danças folclóricas internacionais da BYU, aprendi uma importante lição. Eu estava doente e fiquei desanimada. Queria desistir e voltar para casa. Estávamos na Escócia para apresentarmos nosso espetáculo para membros, pesquisadores e missionários. Fomos até a casa da missão para fazer uma oração. Quando entramos, vi uma pedra no jardim em frente à casa. Naquela pedra estava gravada esta inscrição: “Seja você quem for, desempenhe bem a sua parte”. Essa mensagem foi como um choque elétrico em meu coração. Senti que aquela pedra estava falando para mim. A mensagem mudou-me. Soube naquele momento que eu tinha um papel importante a desempenhar, não apenas naquela turnê com o grupo de danças, mas durante toda a minha vida, e que era muito importante que eu “desempenhasse bem” a minha parte. 14
O que o Senhor espera que façamos? Ele espera que desempenhemos nosso papel nas cenas finais que precedem Sua vinda. Espera que nos provemos dignas de voltar a viver com Ele. Espera que nos tornemos semelhantes a Ele. Sigam o exemplo de Joseph. Gosto muito da letra do hino que o coro acabou de cantar: “Ele sabe que o Eterno guiará os passos seus”. 15 Isso mostra que Joseph era inabalável em propósito e tinha coragem e determinação. Joseph descreveu-se como um “perturbador” do reino do adversário. Ele disse: “Parece que o adversário sabia (…) que eu estava destinado a ser um perturbador e um importunador de seu reino”.16 Escrevi na margem de minhas escrituras: “seja uma perturbadora!” Confiem nos cuidados de seu Pai Celestial.
Cada uma de nós desempenhará um papel importante se seguirmos o exemplo dado por Joseph Smith. O Senhor fortaleceu Joseph Smith para a missão divina dele. E fortalecerá vocês para a sua. Pode ser que Ele até envie Seus santos anjos para instruí-las. Agora, o desafio é este: Será que vocês estarão em um lugar em que os anjos possam entrar? Estarão suficientemente serenas para escutar? Serão corajosas e confiantes?
Estamos vivendo em uma época em que a plenitude do evangelho foi restaurada na Terra por intermédio do profeta do Senhor, Joseph Smith. Estamos vivendo em uma época em que temos o Livro de Mórmon para guiar-nos. Estamos vivendo em uma época em que temos um profeta vivo, o poder do sacerdócio na Terra e o poder selador para unir as famílias para a eternidade nos templos sagrados. Estes são, verdadeiramente, dias “inolvidáveis”! 17
É minha oração que sejamos firmes em nossa fé, que sigamos o padrão estabelecido por Joseph Smith para adquirirmos um testemunho. Também oro para que cada uma de nós represente dignamente o Salvador ao tomar sobre si o nome do Dele. Ele prometeu: “Porque, como os novos céus, e a nova terra, que hei de fazer, estarão diante da minha face (…) assim também há de estar (…) o vosso nome”. 18
Meu testemunho do evangelho restaurado de Jesus Cristo tem sido um guia e uma âncora em minha vida. Sinto-me grata por estar hoje aqui diante de vocês e poder dizer com toda a energia de meu coração: “Graças damos, ó Deus, por um profeta”. 19 Sinto-me muito grata pela integridade de um rapaz de quatorze anos que orou pedindo resposta a sua dúvida e depois permaneceu fiel ao conhecimento que recebeu.
Cada uma de vocês tem um papel a desempenhar nesta grande e maravilhosa obra. O Salvador irá ajudá-las. Ele as conduzirá pela mão. 20Ele as conhece pelo nome. Presto testemunho disso, no sagrado nome de Jesus Cristo. Amém.

Tomar Decisões Difíceis


Richard G. Scott
Para que você se qualifique para receber inspiração e orientação de Deus durante toda a sua vida, decida hoje que fará sempre o que o Senhor deseja que você faça, mesmo que pareça ser um sacrifício ou algo muito difícil. Aprendi por experiência própria que a decisão certa tomada num momento crítico pode abençoá-lo por toda a vida. Com o sincero desejo de ajudá-lo a adquirir confiança em sua capacidade de sempre tomar a decisão certa, quero contar uma experiência pessoal que me ensinou algumas lições muito importantes.

O Senhor Começou a Abençoar-me

Depois que me formei na faculdade, servi em uma missão e me casei, minha mulher e eu nos mudamos para o Leste dos Estados Unidos, onde consegui um emprego. Por meio de uma série de coisas que me aconteceram que hoje considero incomuns, fui entrevistado para trabalhar como engenheiro numa atividade nova e muito emocionante: Desenhar e desenvolver reatores nucleares para submarinos. Ao relembrar o passado, vejo que me seria praticamente impossível conseguir aquele emprego. Havia candidatos muito mais experientes ao cargo. Só consegui porque o Senhor me ajudou.
Isso nos mostra que o Senhor abençoa nossa vida quando seguimos Seus sussurros e fazemos o que o profeta nos ensina. Precisamos ter coragem, exercer a fé e escolher o certo, mesmo que muitas pessoas a nosso redor não o façam.
Depois de ter trabalhado por onze anos emocionantes naquele emprego, eu estava reunido, certa noite, com os responsáveis pelo desenvolvimento de uma parte essencial do reator nuclear. Minha secretária entrou e disse: “Há um homem ao telefone que disse que assim que eu lhe dissesse o nome dele, você atenderia o telefonema”.
Perguntei: “Qual é o nome dele?”
Ela disse: “Harold B. Lee”.
Eu disse: “Ele está certo”. Atendi o telefonema. O Élder Lee, que mais tarde se tornou Presidente da Igreja, perguntou se poderia encontrar-se comigo naquela mesma noite. Ele estava na Cidade de Nova York, e eu estava em Washington D. C. Tomei um avião para ir encontrar-me com ele, e tivemos uma entrevista que me conduziu a meu chamado como presidente de missão.
O chefe do programa no qual eu estava trabalhando era o Almirante Hyman Rickover, um homem muito trabalhador e exigente. Eu o conhecia suficientemente bem para saber que devia informar-lhe o mais cedo possível que eu tinha sido chamado para servir como presidente de missão. Ao explicar-lhe meu chamado e dizer-lhe que isso significaria meu pedido de demissão do emprego, ele ficou muito irritado. Disse algumas coisas que não posso repetir, quebrou a bandeja de papéis de sua escrivaninha e deixou dois pontos bem claros com suas palavras:
“Scott, o que você está fazendo neste programa de defesa é tão vital que levaremos um ano para encontrar alguém para substituí-lo. Por isso você não pode ir. Em segundo lugar, se você for, será um traidor de seu país.”
Eu disse: “Posso treinar meu substituto nos próximos dois meses que me restam, e não haverá risco algum para o país”.
Não havia mais nada para conversar, então ele disse: “Nunca mais falarei com você. Não quero vê-lo de novo. Você está acabado, não apenas aqui, mas nunca mais tenha quaisquer pretensões de trabalhar novamente num serviço nuclear.”
Respondi: “Almirante, o senhor pode proibir-me de entrar no escritório, mas a menos que me impeça, vou passar este trabalho para outra pessoa”.
Cumprindo sua promessa, o almirante deixou de falar comigo. Quando alguma decisão vital precisava ser tomada, ele me enviava um mensageiro ou se comunicava por meio de outra pessoa. Ele designou uma pessoa para assumir minhas responsabilidades, e eu o treinei.

Minha Decisão Difícil

Não foi difícil para mim deixar o emprego; eu sabia que tinha sido chamado pelo Senhor para ser presidente de missão. Sabia, porém, que minha decisão afetaria outras pessoas. Na área de Idaho Falls, Idaho, havia muitos membros da Igreja cujos empregos dependiam do trabalho no programa nuclear. Eu não queria prejudicá-los. Não sabia o que fazer. Meu coração me dizia: “Será que isso vai terminar bem, ou será que algum inocente que depende de nosso programa para conseguir seu sustento será prejudicado?”
Enquanto eu orava e ponderava a esse respeito, tive um sentimento a respeito do hino “Faze o Bem”. Um verso daquele hino me veio à mente: “Faze o bem, os efeitos espera”. Outras palavras do hino reforçaram essa certeza, tais como: “Deus te protege, oh, faze o bem!” (Hinos, no 147)
No meu último dia no escritório, solicitei uma entrevista com o almirante. A secretária dele ficou surpresa e assustada. Levei um exemplar do Livro de Mórmon comigo. Ele olhou para mim e disse: “Sente-se, Scott, o que acontece com você? Tentei de todas as maneiras forçá-lo a mudar de idéia. O que há com você?” Então, tivemos uma conversa muito tranqüila e interessante. Ele me ouviu muito mais dessa vez.
O almirante disse que leria o Livro de Mórmon. Então, aconteceu algo que eu jamais imaginaria que pudesse ocorrer. Ele acrescentou: “Quando você voltar de sua missão, quero que ligue para mim. Terei um emprego para você”.

Suas Decisões Difíceis

Sendo jovem, você terá desafios e decisões difíceis para tomar durante toda a vida. Para um rapaz, sua primeira decisão difícil será tornar-se ou não um missionário. Na verdade, não há dúvida alguma a respeito dessa questão. O Senhor declarou que a missão é um privilégio e uma responsabilidade. O que é necessário é viver dignamente para servir como missionário, compreender os ensinamentos do Senhor, especialmente a mensagem da Restauração, e saber que você será capaz de abençoar muitas vidas ao esquecer-se de si mesmo no serviço do Senhor.
Como presidente de missão, vi rapazes e moças receberem oportunidades que permitiram que crescessem imensamente, enquanto abençoavam ricamente a vida de outras pessoas. Os missionários que tiveram mais facilidade no trabalho foram aqueles que tinham estudado as escrituras e absorvido a mensagem do evangelho.
Devido à disposição dos missionários de tomar a difícil decisão de deixar de lado algumas coisas que parecem atraentes aos adolescentes, o Senhor lhes deu a oportunidade de servir, e mais tarde, um maravilhoso companheiro ou companheira no casamento. Eles se tornaram servos exemplares de Deus por causa de sua disciplina, trabalho árduo e confiança no Senhor. Um número significativo deles se tornou líder na Igreja e realmente se destaca em sua respectiva profissão.

Para Seu Bem

Decida agora que sempre fará o certo, e espere os resultados. Eles sempre serão o melhor que pode acontecer para você. Você descobrirá que a longo prazo é mais fácil lutar pelo que é certo e fazer a coisa difícil em primeiro lugar. Depois que tiver tomado essa decisão, não será difícil segui-la.
Nunca me arrependi das ocasiões em que decidi fazer o certo, mesmo quando enfrentei duras críticas. À medida que você aprender a verdade, descobrirá que, se for obediente, será inspirado a saber o que fazer e terá a capacidade de fazê-lo.
Com todo o amor que tenho no coração, peço-lhe que decida manter os padrões do Senhor. Viva de modo que o Espírito Santo possa inspirá-lo a fazer sempre o que é certo. Testifico que, como resultado disso, seus anseios dignos ou algo ainda melhor se tornarão realidade em sua vida.
O Pai Celestial e Seu Amado Filho amam você. Eles desejam sua felicidade mais do que você é capaz de compreender hoje. Eles o ajudarão a alcançar essa felicidade, se você se empenhar firmemente em fazer tudo o que puder para obedecer aos mandamentos.
Partes desse artigo foram tiradas do “Faze o Bem”, A Liahona, mar. 2001, pp. 10–17.

Decisão sobre a missão

Quando eu era bem jovem, minha família e minhas professoras da Primária me perguntavam se quando crescesse eu iria servir em uma missão. Eu sempre dizia que sim. Quando fiz 12 anos, fui ordenado ao ofício de diácono. Meus líderes começaram a dizer que eu iria para a missão em apenas sete anos. Parecia-me algo muito distante.
Quando fui ordenado mestre, os lembretes a respeito da futura missão se tornaram mais freqüentes. Quando fui ordenado sacerdote, eles se tornaram ainda mais freqüentes. Comecei a preocupar-me porque me faltavam apenas três anos.
Eu gostava da idéia de ir para a missão, como fizeram alguns de meus irmãos mais velhos. Mas a idéia de ficar longe da família por dois anos em outra parte do mundo era assustadora. Percebi que estava com medo da missão porque meu desejo de servir não era muito forte.
Contei meu problema para minha irmã Francisca, e ela sentou-se a meu lado e disse: “Isaí, compreendo o que você está dizendo e tenho apenas duas coisas para lhe dizer. A primeira é que na missão as pessoas sentem o Espírito durante cem por cento do tempo, se tiverem os olhos fitos na glória de Deus. A segunda coisa é que você deve pedir ao Senhor que o ajude a fazer com que seu desejo de ir para a missão aumente. Ele irá ajudá-lo”.
Segui o conselho dela e comecei a orar para que meu desejo de servir em uma missão se tornasse forte.
O dia 6 de abril de 2000 foi uma data decisiva para mim, porque foi nesse dia que meu companheiro de ensino familiar partiu para sua missão. Fui até o aeroporto despedir-me dele. Quando ele entrou no avião, senti uma emoção e um certo nervosismo sobre como seria fazer o mesmo. Mas em vez de ficar com medo, tive um sentimento de paz. Concluí que esses sentimentos foram a resposta a minhas orações. Eu sabia que o Senhor queria que eu servisse em uma missão. Daquele dia em diante, tive o firme desejo de ir para a missão quando fizesse dezenove anos.
Fui chamado para servir na Missão Califórnia San Jose, de onde retornei recentemente. Os anos que passei ali foram os melhores da minha vida. Descobri que embora estivesse longe da minha família, quando as coisas ficavam difíceis ou eu precisava de ajuda, o Espírito do Senhor me consolava e me ajudava. Aprendi a conhecer e amar meu Pai Celestial e Jesus Cristo. Pude testificar com certeza que o Livro de Mórmon é verdadeiro. Meu testemunho dos profetas vivos e da Restauração cresceu. Aprendi a amar as pessoas que eu estava servindo. E descobri que o dom de línguas é real, porque aprendi a falar e ensinar em inglês.
Aquilo que eu achava que seria um grande sacrifício se tornou a maior bênção da minha vida.
Isaí Limón Torres é membro da Ala Matamoros I, Estaca Matamoros México.